REPENSANDO SUA VIDA

JUSTIÇA - REPENSANDO SUA VIDA

JOGANDO TAROT

Quando jogamos Tarot com seriedade e vontade de ajudar, entramos num outro estado de consciência. Isso ficou muito claro para mim por causa de algumas situações que vivenciei trabalhando profissionalmente.
Há algum tempo atrás, eu tinha uma loja esotérica “Magia dos Anjos” e muitas vezes saia de um atendimento direto para o balcão quando via que a funcionária estava muito ocupada. Era um desafio! Tinha dificuldade até para fazer uma conta de somar, como se a minha cabeça estivesse funcionando num ritmo mais lento, fora de sintonia. Na verdade, a sensação era de que eu estava desconectada do mundo concreto e portanto, com uma dificuldade enorme para realizar até as coisas mais simples. Hoje isso não é tão forte, talvez pelos anos de prática, mas continua acontecendo. Quando tenho que dar alguma troco para um cliente, por exemplo, peço que ele me lembre, se eu esquecer, porque o simples fato de descer um lance de escadas muitas vezes faz com que eu esqueça completamente de pegar o dinheiro. Mal acabo a consulta, não tenho mais consciência do que falei para a pessoa, é parecido com o que acontece num sonho, se você não anotar logo, ele se perde.
Outra coisa que percebo é a enorme amorosidade que sinto pelos clientes quando estou colocando as cartas. Não importa se simpatizo ou não com a pessoa, ocorre independentemente disso. Uma vez me chamaram para atender um homem de quem realmente não gostava, porque sabia que ele batia na mulher. Fiquei na dúvida se atendia ou não, com medo que a minha profunda rejeição atrapalhasse o processo. Mas, foi só começar a consulta e a antipatia foi esquecida e substituída por uma grande vontade de ajudar.
Na verdade, quando atendemos com o Tarot, movidos pela vontade de prestar um serviço, entramos numa outra realidade e atuamos como um canal da Espiritualidade para falar o que a pessoa precisa escutar naquele momento.

Anna Maria de La Rocque Ormonde

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